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Quantas vezes você já ouviu essa frase? Como ela te toca? Mudar a relação com o corpo e alimentação não quer dizer necessariamente restringir o que você come.

É só fechar a boca! Dizem aqueles que culpabilizam o corpo avolumado. E como dói essa fala, ela atravessa feito faca afiada.

Como bem disse Adélia Prado “Não quero a faca nem queijo, quero a fome!” A fome que mobiliza, que leva em busca dos desejos mais genuínos, fome de afeto, fome de vida, fome de sossego e tantas outras que existem em cada um de nós. Fome em seu sentido poético.

Por isso eu digo: Abra a boca, o coração, a voz e o grito! Solte o corpo, um corpo que de tanto cerceamento muitas vezes aprendeu a ser rígido, sem movimento, sem vida. Famintos estamos, por respeito, empatia, dignidade e liberdade para ser e comer aquilo que convier.